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Inovação melhora adesão a tratamentos respiratórios

Operação cofinanciada pelo COMPETE 2030 cria máscaras adaptadas ao rosto do paciente para aumentar o conforto e a eficácia das terapias respiratórias. 

17 de Junho 2025 | Notícias

Uma operação cofinanciada pelo COMPETE 2030 aposta no desenvolvimento de máscaras adaptadas ao rosto de cada paciente para aumentar o conforto e a eficácia das terapias respiratórias não invasivas. 

Conforto e eficácia na ventilação não invasiva 

As doenças respiratórias são um problema grave de saúde pública, afetando a qualidade de vida de milhares de pessoas. A ventilação não invasiva é fundamental no tratamento de várias patologias, como a asma, a doença pulmonar obstrutiva crónica e a apneia do sono. Contudo, as máscaras tradicionais causam desconforto, lesões e aumentam o risco de infeções. Estes fatores comprometem a adesão ao tratamento. 

Máscaras personalizadas como solução inovadora 

A operação SereniOxy responde a este desafio ao desenvolver uma máscara oronasal personalizada, combinando fabrico aditivo e design centrado no utilizador. A digitalização tridimensional permite um ajuste perfeito à fisionomia do paciente, reduzindo fugas de ar e lesões. Este avanço promove maior conforto e aumenta a eficácia das terapias. 

Nuno Costa, CEO da NM3D Ibérica, destaca: “A operação SereniOxy marca um passo firme na convergência entre tecnologia, saúde e personalização, através do desenvolvimento de soluções respiratórias não invasivas adaptadas à morfologia facial de cada utilizador.” 

Colaboração e inovação tecnológica 

A operação é um exemplo do trabalho em consórcio que junta competências das áreas da engenharia, saúde e indústria. Segundo Nuno Costa, “Nós, da NM3D Ibérica, assumimos a responsabilidade pela digitalização tridimensional, modelação anatómica e fabrico aditivo de componentes, colocando a nossa experiência ao serviço da inovação com impacto social direto.” 

Apoio decisivo do COMPETE 2030 

O apoio do COMPETE 2030 foi essencial para esta operação avançar com sucesso. Nuno Costa afirma: “O apoio do COMPETE 2030 tem sido fundamental para potenciar esta colaboração estruturada, permitindo acelerar a transferência de conhecimento, modernizar processos e aproximar a engenharia à realidade clínica, com foco na melhoria do bem-estar dos pacientes.” 

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