OLIVOMUNDO, inovar para crescer

Dia 15 de dezembro realizou -se uma visita à empresa OLIMUNDO, envolvendo a Comissão Diretiva do COMPETE 2030, a Comissão Europeia, bem como representantes do IAPMEI e da Programa Alentejo 2030, com o objetivo de conhecer o projeto de investimento apoiado pelo COMPETE 2030, o qual envolveu 15 milhões de euros de custo total e um apoio de Fundos Europeus de cerca de 6 milhões de euros.

O Balanço do projeto

Antes da visita à fábrica, foi efetuado um balanço do projeto, contextualizado no setor onde opera a empresa : produção de azeite.

O projeto apoiado permitiu modernizar o edificado e as máquinas , transformando-a numa fábrica 4.0 . A estratégia da empresa é continuar a apostar na diferenciação do produto, garantindo a excelência do mesmo.

A OLIVOMUNDO é atualmente responsável pela laboração de 7% a 8% do azeite português, num universo de 400 lagares. Com uma média de exportações de 73% do produto, a duplicação da capacidade de armazenamento terá consequência num acréscimo desta percentagem.

O projeto criou postos de trabalho , tem forte relevância no território e uma vertente de sustentabilidade ambiental.

Qual a importância do COMPETE 2030

A presidente do COMPETE 2030 lançou a questão da relevância do apoio dos fundos para o investimento em causa. Para a empresa o COMPETE 2030 permitiu alavancar o investimento, permitindo atingir os objetivos de forma mais eficiente, apostando na inovação, na tecnologia e na excelência .

A Comissão Europeia sublinhou a importância de conhecer bons exemplos da utilização dos Fundos Europeus.

O Projeto

A OLIVOMUNDO, é uma empresa que se dedica à produção de azeite.

A procura constante por significativas melhorias do processo produtivo e da qualidade do s/ produto, permitiram à OLIVOMUNDO ser hoje um dos maiores lagares portugueses, com uma crescente projeção internacional.

O projeto de investimento apoiado pelo COMPETE 2030 permitiu à OLIVOMUNDO aumentar a capacidade e flexibilidade produtiva, incrementar qualidade, oferecer novos produtos, monitorizar, controlar remotamente todo o processo. Através da promoção da eficiência energética, da utilização de energia renovável, pela recuperação de resíduos de processo (bagaço) promoverá um crescimento económico sustentável.

O projeto tinha como objetivos principais :

.Aumentar capacidade produtiva (escala), através de novas linhas de extração e novos depósitos, e, otimizar a estrutura de custos para maior rendimento;

.Incrementar a flexibilidade produtiva, tornando o processo produtivo mais adaptado à variabilidade dos fluxos de entrada da matéria-prima;

.Incrementar a qualidade do produto final, com mais linhas de extração, permitindo que a azeitona seja processada no menor espaço de tempo;

.Fabricar “novos produtos”, azeite lampante e bagaço semi-seco, em resultado dos novos equipamentos que permitirão a 3ª e 4ª extração;

.Reduzir o consumo de água, com aproveitamento das águas ruças do processo;

.Utilizar tecnologia que confira maior durabilidade e resistência às máquinas, ao diminuir as paragens e reduzir as necessidades de manutenção (com impacto positivo nos níveis de produtividade e na redução dos custos de manutenção);

.Constituir processos inovadores e sustentáveis, através da automação, integração, digitalização e da inteligência artificial, programação e controlo remoto do processo produtivo;

.Promover a circularidade (caroço como biomassa), a descarbonização (através da eficiência energética dos equipamentos a instalar), da utilização de energia renovável e reutilização de resíduos orgânicos do processo (transformando resíduos em novos produtos) e menor consumo água e o s/ aproveitamento.