Fashion Qualification Strategy: Inovação e Sustentabilidade na Indústria da Moda
Manuel Serrão, CEO da Selectiva Moda, testemunha como o projeto Fashion Qualification Strategy capacita PME da Indústria Têxtil e Vestuário para I4.0, economia digital, literacia financeira, sustentabilidade e design.
Manuel Serrão, CEO da Selectiva Moda, testemunha como este projeto capacita PME da Indústria Têxtil e Vestuário para I4.0, economia digital, literacia financeira, sustentabilidade e design.
O Fashion Qualification Strategy é um mecanismo coletivo voltado para a qualificação na I4.0, economia digital, literacia financeira, sustentabilidade e competências de design.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020, o projeto visa melhorar a competitividade da Indústria Têxtil e de Vestuário portuguesa, concentrando-se na criação de uma oferta inovadora com valor acrescentado. Os objetivos centrais incluem capacitar as PME para a I4.0, impulsionar a presença na economia digital, fornecer conhecimento financeiro, facilitar o acesso a financiamento e mercados de capitais, e promover atividades inovadoras na progressão da cadeia de valor.
O projeto 46620 – Fashion Qualification Strategy foi aprovado no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas – SIAC do COMPETE 2020 de modo a qualificar o tecido empresarial da área da Moda e do Têxtil e Vestuário, produzindo diversos instrumentos de apoio à atividade das empresas, no sentido dos seus produtos terem maior valor acrescentado, aumentando o valor das exportações e dando sustentabilidade à indústria nacional, com a criação de emprego mais qualificado.
Alicerçado numa plataforma digital, TOMP – Textile Meeting Point, foram desenvolvidos diversos estudos prospetivos sobre os temas mais relevantes para a Indústria, e ilustrados em webinars com especialistas. No TOMP ficarão residentes os estudos desenvolvidos, bem como os webinars, que se pretende que não sejam estáticos, mas antes que sejam abordados nos fóruns da plataforma e que evoluam com novos contributos e com a evolução da ciência e do conhecimento.
Entre os especialistas que contribuíram de diversas áreas estão Katty Xiomara, João Costa, Daniela Barros, Braz Costa, Prof. José Carlos Caldeira, Hélder Rosendo, Jorge Mota, os Prof. Jorge Duque, Firmino Silva, José Neto e Júlio Martins, Carlos Plácido, Alexandra Barreiros, Pedro Guimarães, Gustavo Ribeiro.
Entre os temas abordados estão as Fábricas Inteligentes e a Indústria 4.0, com a Produção Flexível, acompanhando o dinamismo dos mercados. Incluindo temas mais técnicos e especializados, como as novas vias de automação, conetividade e sensores ou as tecnologias Big Data, o Machine Learning e a Inteligência Artifical.
Foram também detalhadas as ferramentas digitais na Moda, nomeadamente as lojas on line e as tecnologias do Marketing Digital, cada vez mais essenciais agora que estamos todos conectados permanentemente.
Uma parte muito relevante dos trabalhos desenvolvidos abordaram o Eco Fashion, a Moda Sustentável como o Recycling e o Upcycling, ou ReMake, como tendências da economia circular que são fundamentais para a indústria da Moda.
Tentou-se desmistificar a interação entre comunidades empresariais e as comunidades académicas na indústria, com o conceito de Simbiose Industrial, em que a academia está ao lado da indústria com a investigação aplicada.
Apresentou-se o Slow Fashion que será o futuro, se não já o presente da Moda em lugar do Fast Fashion que tem dominado nos últimos anos, e que está em causa pelos desperdícios que acarreta, logo nada sustentável.
Apoio do COMPETE 2020
O projeto foi promovido pela Selectiva Moda e cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC), com um investimento elegível de 496 mil euros, o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 422 mil euros.
Margarida Pinto destaca como as oportunidades de financiamento do COMPETE 2030 em Propriedade Intelectual e Industrial estão a impulsionar a inovação das empresas portuguesas.
O projeto i-RoCS desenvolveu uma solução inovadora de limpeza robotizada e sustentável, com operação autónoma e Inteligência Artificial para otimizar eficiência e reduzir a pegada de carbono.
A União Europeia está a investir fortemente na robótica para liderar a inovação global até 2030, com foco na indústria, saúde, agricultura e sustentabilidade. Portugal pode beneficiar deste impulso.